terça-feira, 29 de maio de 2012

MEIO CRESCENTE - Próximas formações






Um dos objetivos do MEIO CRESCENTE é proporcionar aos nossos clientes/amigos soluções adequadas as suas necessidades. Por esse motivo apostamos em formações diversificadas e que abordem temas atuais e úteis para o dia-a-dia das pessoas. 

Sendo assim, o MEIO CRESCENTE propõe as seguintes formações: 
  • Workshop Preparação do currículo para proposta de trabalho, no dia 29 de maio, das 18h às 22h 
  • Workshop Stress: Como lidar? Como prevenir? no dia 30 de maio, das 18h às 22h 
PREÇO - 20 EUROS CADA 

MEIO CRESCENTE - Ideias em movimento!

Crónicas 10 minutos - Viver o passado para construir o futuro!

Imagem retirada AQUI


Bartolomeu Dias – Boa Esperança 

Há exatos 512 anos morria o navegador Bartolomeu Dias, o primeiro europeu a “dobrar” o Cabo das Tormentas, depois chamado Cabo da Boa Esperança. Este feito, foi um dos grandes marcos dos Descobrimentos, abrindo passagem para o Índico e, consequentemente, para o caminho marítimo para a Índia. 

Bartolomeu Dias deve ter nascido em 1450, em pleno desenvolvimento dos Descobrimentos, tendo-se tornado num experiente homem do mar. Não se sabe muito do seu crescimento mas, em 1486, encontramo-lo, sobre as ordens de D. João II, no comando de duas caravelas e de uma naveta de mantimentos, com o objetivo de avaliar a possibilidade da abertura de um caminho marítimo para a Índia, apesar de oficialmente D. João II, o mestre na espionagem, ter declarado que a expedição servia para saber novas das terras de Preste João (Pérsia). 

Em Agosto de 1487, Bartolomeu Dias comandou a expedição que partiu de Lisboa rumo ao sul do Atlântico. Com eles viajavam dois negros e quatro negras, capturados por Diogo Cão na costa ocidental africana, com o intuito de serem largados na costa oriental africana para testemunharem junto das populações a bondade e a grandeza dos portugueses. Em Dezembro, atingiu a costa da atual Namíbia, o ponto mais a sul cartografado pela expedição de Diogo Cão e continuou mais para sul, descobrindo primeiro Angra dos Ilhéus, sendo apanhado, em seguida, por um violento temporal. Mesmo assim, Bartolomeu não desistiu do seu intuito. 

Já em 1488, depois de dias seguidos de “tormentas”, a expedição de Bartolomeu Dias avistou a ponta sul de África, conseguindo “dobrá-lo”. Deu-lhe, então, o nome de Cabo das Tormentas. Ao regressar a Lisboa, em Dezembro de 1488, D. João II mudou o nome para Cabo da Boa Esperança, pois abria a “boa esperança” para chegar maritimamente à Índia, o tão ambicionado objetivo de Portugal. Contudo, Bartolomeu Dias não foi recompensado devidamente pelo sucesso da sua descoberta. 

Bartolomeu Dias continuou a ser um navegador respeitado. Assim, acompanhou a construção dos navios e acompanhou a esquadra de Vasco da Gama, que partiu de Lisboa, em 1497, rumo à Índia. Em 1500, acompanhou Pedro Álvares Cabral na famosa viagem em que este descobriu o Brasil. Quando a frota já seguia para a Índia, o navio em que ia Bartolomeu Dias naufragou, estávamos a 29 de Maio de 1500, o navegador morreu, assim, junto à sua maior descoberta, o Cabo da Boa Esperança. 


Constantinopla – a Queda 

A 29 de Maio de 1453, há 559 anos, os exércitos do sultão otomano Mehmed II, o Conquistador, capturavam Constantinopla, pondo fim ao Império Bizantino. A conquista de Constantinopla pelos otomanos, constituiu uma das mais importantes batalhas da História, assinalando mesmo, na opinião de muitos historiadores, o final da Idade Média. As tropas de Mehmed II, designadamente os seus famosos janízaros, cristãos de nascimento convertidos ao islamismo, acabaram por vencer a oposição das forças de Constantino XI. Poucos combates fizeram correr tanto sangue. Depois de tomada, a cidade ganhou o nome de Istambul. 


John Fitzgerald Kennedy 

Há 95 anos, a 29 de Maio de 1917, nascia Kennedy, 35° presidente dos EUA, entre 1961 e 1963, considerado uma das grandes personalidades do século XX. Ficou conhecido como JFK. Era jovem quando assumiu a liderança dos EUA e o seu mandato marcou o início de uma política anti-colonial na administração norte-americana. Morreu assassinado, em Dallas, a 22 de Novembro de 1963. Tornou-se um mito da política mundial. 

… 

É necessário relembrar Kennedy e Bartolomeu Dias, pelo seu empenho e pelo seu trabalho em prol dos grandes objetivos que acreditavam. Eram homens de fibra, que, mesmo com revezes, não se deixaram abater, sendo exemplos a seguir. Já a Queda Constantinopla, desejo antigo dos otomanos, só foi possível pela sua perseverança e persistência, virtudes que faltam aos nossos concidadãos nos dias de hoje. Não podemos deixar a história passar-nos ao lado, vamos fazer parte dela, dando o nosso contributo… 

É preciso viver o passado para construir o futuro! 
Francisco Miguel Nogueira 

P.S. Esta crónica estará em destaque aqui blogue para dar oportunidade de todos os visitantes de darem a sua opinião sobre a mesma.A sua opinião é importante, PARTICIPE!
MEIO CRESCENTE - Ideias em movimento!

Descoberta proteína que pode combater obesidade

(imagem retirada da internet)


Investigador português descobre proteína que pode combater obesidade 

Um investigador português da Universidade de Santiago de Compostela descobriu uma proteína que age sobre o cérebro e o tecido gordo do organismo, acelerando a queima de gorduras, o que pode ser utilizado para combater a obesidade. 

O estudo faz parte da tese de doutoramento de Luís Martins, que disse à Agência Lusa que a proteína BMP8B age sobre uma parte do cérebro - o hipotálamo - e sobre o tecido adiposo castanho, responsável pela utilização de gordura armazenada para produção de energia. «Descobrimos, estudando em ratinhos, que na ausência dessa proteína existe uma maior probabilidade de engordar. Utilizámos ratinhos sem o gene dessa proteína, que foram alimentados com muita gordura e engordaram mais do que os outros, que têm a proteína», explicou. O tecido adiposo castanho «não armazena gordura, utiliza os lípidos acumulados no tecido adiposo branco para produzir energia», através de um fenómeno chamado termogénese, e o estudo prova uma relação entre a proteína e uma aceleração do metabolismo.

A proteína age também sobre o cérebro, como comprovou o investigador ao injectá-la na cabeça dos ratos, e assim descobrindo que «existe uma comunicação a partir do hipotálamo, através do sistema nervoso simpático [responsável pelo metabolismo corporal] até ao tecido adiposo castanho, que é activado e aumenta o consumo de gordura». Uma das vantagens da proteína BMP8B é que o aumento de metabolismo que induz não leva ao aumento da vontade de comer para compensar a energia que é consumida, pelo que é promissor para eventuais tratamentos da obesidade. «São resultados muito preliminares, é preciso averiguar se teria a mesma função em humanos. Se tiver, seria a forma ideal de activar o tecido adiposo castanho», indicou.

O investigador referiu que isso é outro nível de investigação, usando outro tipo de animais, para o qual as conclusões da sua tese de doutoramento abrem a porta.

Créditos: Lusa/SOL/Sociedade

MEIO CRESCENTE - Ideias em movimento!

Pessoas satisfeitas vs pessoas felizes

(imagem retirada da internet)



Dinamarqueses são os mais satisfeitos com a vida 


Os dinamarqueses são os mais satisfeitos com a sua vida e os húngaros os menos contentes com a sua, indica o índice «Better Life» da OCDE, no qual Portugal surge logo a seguir à Hungria.

Na segunda edição, o índice compara a qualidade de vida em 36 países com base em 11 critérios que vão desde os rendimentos, o emprego, a habitação, a saúde, a educação ou o ambiente. O objectivo, escreve a organização, é avaliar a qualidade de vida através de medidas que vão além do Produto Interno Bruto (PIB). No relatório que acompanha o índice, intitulado «Como está a vida?», a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) considera que as estatísticas macroeconómicas, como o PIB, não conseguem traduzir verdadeiramente o bem-estar actual e futuro das populações.

Na apresentação do trabalho, o secretário-geral da organização, Angel Gurría, considerou que «hoje, ainda mais do que há dois anos, é preciso ter um olhar mais aberto», porque «a abordagem ‘crescimento como é costume’ não é suficiente». «No difícil contexto político actual, é da maior importância definir objectivos centrais além dos níveis de rendimento, tais como aumentar o bem-estar dos cidadãos, garantir o acesso a oportunidades e preservar o ambiente social e natural», disse.

Entre as principais conclusões, a OCDE destaca o papel do emprego: «Ter um emprego é um elemento central do bem-estar. Bons empregos fornecem rendimentos, mas também formam a identidade pessoal e as oportunidades para relações sociais». E conclui que as taxas de emprego nos países da OCDE são relativamente baixas no sul da Europa e altas no norte e na Suíça. O desemprego de longa duração é virtualmente nulo na Coreia do Sul, no México e na Noruega e é quase o triplo da média da OECD na Estónia, na Eslováquia e em Espanha.

Os japoneses e os australianos têm muito trabalho em part-time, mas preferiam um emprego a tempo inteiro, enquanto os chilenos e os polacos têm as maiores taxas de contratos temporários. Os residentes do Luxemburgo têm, juntamente com os norte-americanos, os rendimentos brutos médios mais altos e a maior percepção de segurança no emprego (na Europa), enquanto os checos, os eslovenos, os polacos e os húngaros são os que mais temem perder o emprego. Os sul-africanos e os sul-coreanos são os que mais tempo passam nos transportes entre a casa e o trabalho, enquanto os irlandeses, os dinamarqueses e os suecos estão no extremo oposto, indica a OCDE, sublinhando que o tempo que se passa nos transportes é um elemento chave no equilíbrio entre o trabalho e a vida privada. Menos de 30 por cento dos trabalhadores europeus estão satisfeitos com este equilíbrio. Os portugueses e os neozelandeses estão entre os povos mais sociáveis, com mais de 75 por cento dos inquiridos a relatar ter pelo menos um contacto com familiares ou amigos por semana. No extremo oposto surgem os polacos, os franceses e os húngaros, com baixos níveis de interacção social. Além serem mais felizes, as pessoas que têm fortes redes de apoio também têm melhor saúde, vivem mais e têm mais probabilidade de arranjar emprego.

Os noruegueses, os finlandeses e os dinamarqueses estão entre os mais activos politicamente, com mais de 60 por cento a dizer ter contactado um político, assinado uma petição, trabalhado com uma associação ou participado numa manifestação no último ano. No extremo oposto, os turcos, os portugueses e os russos são os que têm menores níveis de activismo.

Créditos: Lusa/SOL/Sociedade

MEIO CRESCENTE - Ideias em movimento!

domingo, 27 de maio de 2012

Crónicas 10 minutos: "Amante da Sociedade"

Imagem retirada AQUI


Gerontologia: Cuidados nossos, para os Nossos 
(2ª Parte)

Venho hoje na sequência do último trabalho sobre gerontologia com o fluxo de vastas exposições e teorias decorrentes no I Congresso Internacional nos Açores. Porém, desta vez não vou indicar as premissas principais, pois estas, já vos ofereci anteriormente! 

Incuti que a atual propagação de envelhecimento ativo é mais um fator para novos cursos académicos e consequentemente a disponibilidade para novos postos de trabalho! É gratificante o atributo da Gerontologia, tanto na teórica, pois proporciona-nos uma consciência absoluta do envelhecimento e igualmente o seu atributo prático, daí toda a atual exposição de instituições e organizações com o intuito de apelar ao respeito pelos mais velhos. 

Com muita sorte todos nós chegaremos à NOVA IDADE, ensinando aos mais novos e dedicando-nos a outras tarefas das quais nos são impossíveis realizar perante as prioridades na vida adulta! 

Contudo, questiono se num futuro recente esta dedicação não entrará em desuso! E acrescento um paralelo relevante na nossa sociedade. Até aqui discutimos os problemas que os idosos enfrentam, e os Cuidadores? Aquela pessoa que deixa de ajudar os filhos nos trabalhos de casa, porque a sua mãe, o seu pai, o seu tio ou outro, fez uma birra como se de uma criança se tratasse, porque quer simplesmente toda a atenção focada nele/a! Então não reconhecem o senhor da vossa rua que está prestes a se divorciar porque a sogra faz uma tempestade quando este lhe chama a atenção para, simplesmente, lavar as mãos antes do jantar? Não se apavoram com o que descrevo… esta é uma outra realidade, que como todas as restantes arrolhamos os lábios! 

Somos crianças duas vezes, e infelizmente também existe o idoso com birras, incompreensível, arrogante, exigente para com quem está à sua volta. Muitas vezes as verdadeiras vítimas de todo este cenário são as famílias que modificam os seus hábitos, os seus horários com o intuito de ajudar o avó, a tia…o vizinho e em troca nem recebem um simples sorriso ou obrigado! 

Quando estas pessoas sentem que não há nada que satisfaça os seus idosos, pedem auxílio aos Lares de Terceira Idade, na sua maioria, já lotados. A sociedade aponta este ato como desumano, quando na verdade quem foi abusado psicologicamente não foi o idoso, mas sim a pessoa ou a família que se dedicou de manhã, até à noite, mudando-lhes a fralda, e dando-lhes a sopa à boca! 

E agora, como se atenua este problema? 

(_ Sapatos?-Sei,…são para os pés e ponto!) 
Autoria de Marisa Leonardo

Sugestão: 
Veja a Cuidados nossos, para os Nossos (1ª Parte) AQUI

P.S. Esta crónica estará em destaque aqui no blogue até a próxima crónica para dar oportunidade de todos os visitantes lerem e darem opinião sobre a mesma. O seu comentário é importante, PARTICIPE! 

MEIO CRESCENTE - Ideias em movimento!

Programa 'Ciência na Escola'

(imagem retirada da internet)



Programa 'Ciência na Escola' arranca no próximo ano lectivo 

O ministro da Educação e Ciência, Nuno Crato, disse, esta noite, na Figueira da Foz, que o programa 'Ciência na escola', para aproximar a ciência de alunos do ensino básico e secundário, será desenvolvido a partir do próximo ano lectivo. O anúncio foi feito na sessão de encerramento da quinta edição da ‘Gala da Ciência’, no casino da Figueira da Foz, durante a qual foram entregues os prémios ‘Seeds of Science’, instituídos pelo jornal ‘Ciência Hoje’.

O programa ‘Ciência na escola’ pretende, designadamente, «levar cientistas às escolas», para «falarem das suas experiências e descobertas», para «transmitirem o seu entusiasmo pela investigação aos jovens», adiantou o ministro, acreditando que este também será um meio de «estimular e acompanhar os jovens» para que o país possa, no futuro, ter mais cientistas. «É preciso ter o caminho aberto para termos mais ciência e tecnologia em Portugal», sustentou Nuno Crato, reconhecendo que «também precisamos de latim, de artes ou de história», mas «precisamos muito de ciência e tecnologia e não estamos a fazer tudo o que devemos» para isso. A aproximação dos jovens estudantes à ciência também será promovida, com o programa ‘Ciência na escola’, através de visitas a laboratórios, museus, centros de ‘Ciência Viva’ e universidades, salientou o governante.

Embora já existam visitas e contactos de alunos do ensino básico e secundário com a ciência e a tecnologia, «é necessário sistematizar, desenvolver e reforçar» este tipo de iniciativas, sublinhou. «A ciência é o futuro de Portugal e do mundo» e «é um exemplo para o país», pela «força de vontade, persistência, espírito de cooperação e de disputa pelo desenvolvimento» ou pelo «respeito pela concorrência» e capacidade que os cientistas portugueses têm revelado, sustentou Nuno Crato.

O programa ‘Ciência na escola’ será comissariado pela secretária de Estado do Ensino Básico e Secundário, Isabel Leite, por Rosália Vargas, presidente da Agência Nacional para a Cultura Científica e Tecnológica ‘Ciência Viva’, e por Ana Eiró, directora do Museu de Ciência da Universidade de Lisboa, anunciou o ministro. ‘Ciência na escola’ surge no âmbito de ‘O mundo na escola’, programa de «formação para a cultura e para as várias áreas do saber nas escolas», criado, pelo Ministério da Educação e Ciência, em Abril deste ano.

Depois da ciência será a vez do projecto promover, junto dos jovens estudantes, no ano lectivo seguinte (2013/14), a literatura e, no ano lectivo 2014/15, a música, revelou aos jornalistas, após aquela sessão, Nuno Crato. Questionado sobre o investimento previsto para o ‘Ciência na escola’, o ministro disse tratar-se de um programa que «não custará muito dinheiro».

Créditos: Lusa/SOL/Sociedade

MEIO CRESCENTE - Ideias em movimento!

Quais os principais perigos para crianças?

(imagem retirada da internet)


Negligência, abandono escolar e maus-tratos são principais perigos para crianças 

A negligência, a exposição a modelos de comportamento desviante, o abandono escolar e os maus-tratos foram as principais situações de perigo acompanhadas pelas Comissões de Protecção de Crianças e Jovens em 2011. Segundo o relatório anual, a que a agência Lusa teve acesso, as 305 comissões de protecção acompanharam em 2011 um total de 67.941 crianças ou jovens em risco, com especial incidência para as idades entre 11 e 14 anos e os 0 e 5 anos. Do total de crianças e jovens acompanhados, 25.134 foram processos novos, instaurados em 2011. À semelhança de anos anteriores, os distritos mais representativos em termos de sinalizações são Lisboa, Porto e Setúbal.

A negligência foi encontrada em 22.696 (33,1 por cento) dos casos acompanhados, seguida da exposição a modelos de comportamentos desviantes (12.974), situações de perigo em que esteja em causa o direito à Educação (9.737), mau trato psicológico (6.413) e mau trato físico (4.824). O relatório indica ainda casos de prática de facto qualificado pela lei penal como crime para crianças com idade inferior a 12 anos (1.645), abuso sexual (1.491), criança abandona ou entregue a si própria (1.364), mendicidade (255) e exploração do trabalho infantil (74).

Comparando estes valores com os verificados em 2010, o relatório revela que diminui a expressão percentual da negligência (38,2 por cento em 2010) mas aumenta o número de casos com esta problemática (22.564 em 2010). Nas situações de perigo em que esteja em causa o direito à Educação, verifica-se um aumento percentual e absoluto do número de casos (13,3 por cento, 7.856 em 2010) enquanto no que respeita aos maus-tratos psicológicos há registo de uma diminuição. Relativamente aos maus-tratos físicos, diminui a expressão percentual desta problemática (7,1 por cento em 2010), mas aumentaram o número de situações caracterizadas (4216 em 2010).

Este ano, o relatório espelha alterações à aplicação informática de gestão processual da actividade das Comissões de Protecção, designadamente ao nível das categorias e subcategorias das situações de perigo. Contudo, e porque esta alteração só entrou em vigor em Setembro, esta análise detalhada só foi feita relativamente aos processos instaurados em 2011, deixando de fora os transitados. Apesar desta condicionante, o relatório permite revelar que nas situações de negligência detectadas em 2011, 42,1 por cento respeitam à falta de supervisão e acompanhamento familiar, 19,2 por cento ao nível da saúde, 17,0 por cento da educação e 12,4 por cento ao nível psico-afectivo. Nas situações de perigo em que esteja em causa o direito à Educação, o relatório destaca a subcategoria do abandono escolar por corresponder a 74,8 por cento dos casos, seguido do absentismo escolar com 24,4 por cento e do insucesso escolar com 0,4 por cento.

Créditos: Lusa/SOL/Sociedade

MEIO CRESCENTE - Ideias em movimento!

sexta-feira, 25 de maio de 2012

MEIO CRESCENTE - Formação maio 2012





Workshop Prevenção de acidentes e primeiros socorros na infância 
Formadora: Ana Bomtempo (Enfermeira) 
Dias: 10, 11, 24 e 25 maio 
Duração: 12 horas 


Mini-curso Alimentação na Diabetes 
Formadora: Dra. Sandra Gomes (Nutricionista) 
Dias: 16, 17, 18 maio 
Duração: 12 horas 


Workshop Gestão do tempo 
Formadora: Dra. Albertina Gouveia (Psicóloga) 
Dia: 23 maio 
Duração: 4 horas 


Workshop: Preparação do currículo para proposta de trabalho 
Formadora: Dra. Albertina Gouveia (Psicóloga) 
Dia: 29 maio 
Duração: 4 horas 


Workshop: Stress? Como lidar? Como prevenir? 
Formadora: Dra. Albertina Gouveia (Psicóloga) 
Dia: 30 maio 
Duração: 4 horas 


Descontos especiais para grupos 
Flexibilidade no pagamento 
Informe-se! 

MEIO CRESCENTE - Ideias em movimento!

Alimentação vs desporto

(imagem retirada da internet)




O que deve comer antes de praticar desporto

Utilizar o combustível dos hidratos de carbono armazenados é uma parte essencial da preparação competitiva e da nutrição desportiva. Já deve conhecer os alimentos mais ricos em hidratos de carbono (pães, cereais, massas, arroz, batata e frutas), pois é nestes alimentos que se baseia uma alimentação ganhadora.

A refeição antes da competição oferece uma oportunidade final para repor os níveis de energia e de líquidos. A sua última refeição antes da prática desportiva deve deixá-lo confortável, mas não cheio nem com fome. O objetivo nutricional da refeição pré-exercício é reforçar as reservas de glicogénio nos músculos e no fígado que serão utilizados durante o desporto. Os níveis de líquidos também devem ser elevados para garantir uma hidratação adequada.

Os intestinos devem sentir-se confortáveis durante o exercício, ou seja, sem se sentir “cheio” e sem estar com fome, e o atleta deve-se sentir confiante e pronto para o esforço que vai desempenhar.

Exemplos Boas refeições antes da Competição:
  • Pequeno-almoço de cereais + leite magro + frutas frescas ou em conserva
  • Bolinho + doce, geleia ou mel
  • Panquecas + mel
  • Tostas + feijão ou macarrão
  • Sanduíches com recheio de banana
  • Salada de frutas + iogurte magro
  • Massa + Molho de tomate
  • Batata assada
  • Barras nutricionais desportivas ou barras de cereais + bebida desportiva
  • Batidos de frutas (com leite com baixo teor de gordura + frutas + iogurte magro gelado)

MEIO CRESCENTE - Ideias em movimento!

Música ao vivo - Rock In Rio vs Primavera Sound





Queremos quantidade ou qualidade?

Dois casos de sucesso, modelos opostos. O Rock In Rio começa hoje em Lisboa, o Primavera Sound tem início a 7 de Junho, no Porto. Vindos de fora, implementam-se no mercado português. São entidades consolidadas no mercado global da música ao vivo, mas com identidades muito diferentes. Do Rio de Janeiro para Lisboa vem, pela quarta vez, o Rock in Rio. De Barcelona para o Porto, apresenta-se, pela primeira vez, o Primavera Sound.
Com eles, as portas dos festivais de Verão abrem-se no Portugal de 2012. Dois fins-de-semana de Rock in Rio, seguindo-se o Primavera, de 7 a 10 de Junho.

Duas marcas de alcance mundial por razões distintas: o Rock in Rio pelos números impressionantes, por ser um evento para grandes massas, com uma lógica de entretenimento transversal, apostando numa estratégia comercial agressiva e afirmando-se em capitais como Lisboa e Madrid; o Primavera por se ter confirmado como um dos eventos de música mais credíveis do mundo em termos de cartaz, conduzindo até Barcelona público de todas as latitudes, dirigindo-se às várias linhagens de melómanos, apostando num marketing consciente e alinhado com segundas cidades, como Barcelona e Porto.

Os cartazes reflectem essas lógicas diferenciadas. No Rock in Rio, nomes seguros do rock: Metallica, Smashing Pumpkins, Lenny Kravitz, Bruce Springsteen... No Primavera Sound, projectos das linguagens alternativas da pop ou rock, alguns emergentes e outros já firmados: The xx, Wilco, Flaming Lips, Spiritualized, Chairlift, The Weeknd... Em tempo de crise, nenhum se amedronta. "Em ano de crise, há duas hipóteses", diz-nos Roberta Medina, "se refreia ou acelera". A segunda hipótese foi a opção: "Vamos fazer o melhor festival de sempre, com um cartaz ainda melhor e com novidades, como a Rock Street, uma rua inspirada em Nova Orleães, que vai ter animação permanente."

Da parte do Primavera Sound existe prudência, mas também confiança: "Em Barcelona, estávamos com um problema de crescimento", conta-nos o director internacional, Gabriel Ruiz, explicando a escolha do Porto, como extensão natural. "Não queríamos passar das 40 mil pessoas diárias, e a consequência natural era procurar outro local. Começámos a considerar ofertas de cidades que percebiam o potencial cultural, turístico e económico do que fazíamos." Foi então que surgiu com uma proposta a produtora Ritmos (que organiza Paredes de Coura). "Não era, do ponto de vista económico, tão forte como outras, mas era consistente, aquilo que é necessário nestes tempos. E agradou-nos ser numa segunda cidade, no parque junto ao mar e, acima de tudo, serem pessoas que compreendiam muito bem o conceito."

O Rock in Rio tem o parque da Bela Vista, o Primavera ocupa o Parque da Cidade do Porto. "É um lugar singular e vamos ter que respeitar o meio ambiente. Ao mesmo tempo, tentamos convencer todas as marcas disso mesmo, não queremos massificar", diz Ruiz.

Potenciador de marcas

O Rock in Rio assume-se como um potenciador de marcas. Quando chegou a Portugal, ficou conhecido por criar uma dinâmica nova na relação entre patrocinadores e festivais. Hoje não existe um que não tenha patrocinadores. Mas a questão é como se estabelece essa relação, qual a forma que melhor serve o festival, o público e, já agora, as marcas. Ruiz acha que o Rock in Rio teve um impacto mínimo em Espanha, em comparação com Portugal, porque "as marcas não se interessaram pelo conceito". O Primavera só é possível com patrocínios, mas Ruiz ressalva que só se associa às que estão sintonizadas com o conceito do festival. "Só a quem compreende o que fazemos e percebe que para chegar ao seu público o pode fazer de forma subtil."

Entra-se no Rock in Rio e as marcas são omnipresentes, dado assumido por Roberta Medina: "O consumidor não gosta de ser enganado, não gosta que se finja que não se está vendendo uma coisa para ele, quando está. Nenhuma marca vem para o Rock in Rio para vender telefones. Isso é um trabalho que se faz antes, com os passatempos ou as ofertas dos bilhetes. No recinto, as marcas têm de ser criativas para as pessoas viverem o que elas têm para oferecer."No Primavera, a opção é que a publicidade tenha um papel discreto, mas seja mais dirigida. "Tivemos a sorte de encontrar pelo caminho um parceiro, a Optimus, que me surpreendeu muito, porque percebeu o conceito", reflecte Ruiz. "Entenderam que temos de cuidar do recinto, que não podemos ter um público massivo e que a sua presença tem que ser subtil."

Na construção do cartaz também existem diferenças. O Rock in Rio faz pesquisas de mercado para saber o que o público quer, apesar da disputa cada vez mais cerrada, por causa dos mercados emergentes na América Latina e Europa do Leste. No Primavera, viaja-se para ver concertos à volta do mundo e há parceiros privilegiados, como o festival ATP em Inglaterra ou a influente publicação Pitchfork. Tudo indica que um e outro vão ser bem sucedidos. O Rock in Rio porque vai congregar multidões e o Primavera porque promete superar as expectativas para o primeiro ano (cerca de 12 mil pessoas diárias), apostando num crescimento sustentado e na correcção de eventuais lacunas de uma primeira vez.

Os dois festivais encontram-se também no centro de modelos de atracção turística diferenciados. Quando surgiu, o Rock in Rio, simbolizou a capacidade de Lisboa atrair eventos de grande envergadura. Já o Porto, diz Ruiz, está no ponto para ser descoberto. Tem, por isso, que definir o que quer. E dá como exemplo Barcelona, hoje vítima da superlotação turística. "Barcelona é uma cidade de turismo, não é isso que está em causa, o que está em discussão é o modelo de turismo que se quer implementar", reflecte. "Queremos quantidade ou qualidade? Muita gente, numa lógica de atracção de turismo de baixo preço, ou um público internacional conhecedor e que deixa em Barcelona 70 milhões de euros, como aconteceu no ano passado, nos dias do Primavera?"

A partir de hoje, para além da música, o que também vai estar em causa é isso: que modelo de desenvolvimento, e que tipo de imagem querem projectar para o mundo, as cidades de Lisboa e Porto, ao receberem o Rock in Rio e o Primavera Sound. 

Escrito por Vítor Belanciano
Créditos: Público/Cultura
Saber mais sobre o cartaz de 2012 AQUI

MEIO CRESCENTE - Ideias em movimento!

Exposição mundial de esculturas de areia

Imagem retirada AQUI


Maior exposição mundial de esculturas de areia abre hoje

Cerca de 150 mil pessoas são esperadas na maior exposição de esculturas de areia do mundo, o Fiesa 2012, entre hoje e 25 de Outubro, em Algoz, no concelho algarvio de Silves. A 10.ª edição do Festival Internacional de Esculturas em Areia (Fiesa) tem como tema Ídolos e exibe cinco dezenas de trabalhos da autoria de 45 escultores de vários países, entre os quais oito portugueses. Amália Rodrigues, Marilyn Monroe, Cristiano Ronaldo, Gandhi, Louis Armstrong, Michael Jackson ou Julia Roberts são algumas das personalidades do desporto, da música, do cinema, da política e da religião reproduzidas em areia, algumas das quais com cerca de 15 metros de altura.

Entre as gigantescas esculturas, destaca-se na zona central do recinto uma obra representada por Amália Rodrigues e dedicada ao fado, reconhecido como Património Imaterial da Humanidade pela UNESCO (organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura). «É uma das maiores esculturas e uma homenagem ao fado», destacou o director artístico do Fiesa.

De acordo com Alper Alagoz, «o espaço volta a exibir obras de alguns dos melhores escultores de areia do mundo, que se deslocaram propositadamente a Portugal para participarem na mega exposição algarvia». «Alguns escultores vêm todos os anos», observou o mentor do evento e também escultor de nacionalidade turca, radicado há vários anos no Algarve.

Perante a actual conjuntura económica, a organização estima receber cerca de 150 mil visitantes ao longo dos seis meses da exposição, superando os 125 mil registados em 2011. As 50 esculturas ocupam uma área de cerca de 15 mil metros quadrados, tendo sido utilizadas 35 mil toneladas de areia.

Durante os seis meses da exposição, os visitantes podem assistir diariamente ao processo de transformação dos montes de areia, «desmistificando alguns dos segredos da técnica de esculpir naquele material». O público pode ainda experimentar e mostrar as suas capacidades criativas nesta forma de expressão artística, num espaço lúdico disponibilizado para a realização de esculturas em areia.

Situado entre a EN125 (estrada nacional) e a A22 (auto-estrada também denominada Via do Infante), entre Pêra e Algoz, no concelho de Silves, o Fiesa estará aberto até 25 de Outubro, funcionando entre as 10h00 e as 24h00 durante o Verão. Nos períodos entre 25 de Maio a 29 de Junho e entre 16 de Setembro a 25 de Outubro encerra às 20h00.

Créditos: Lusa/SOL/Vida

MEIO CRESCENTE - Ideias em movimento!


terça-feira, 22 de maio de 2012

Crónicas 10 minutos - Viver o passado para construir o futuro!

Imagem retirada AQUI


D. Pedro III - Edificador 

Há 226 anos, a 25 de Maio de 1786 morria D. Pedro III, Rei consorte de Portugal, marido da rainha D. Maria I, sua sobrinha. Personagem esquecida da nossa História, a sua morte e a de seu primogénito contribuíram fortemente para a “loucura” da Rainha. Oliveira Martins chegou a apelidá-lo de “o sacristão” devido ao ser fervor religioso. 

Pedro Clemente Francisco José António de Bragança nasceu a 05 de Julho de 1717, filho de D. João V e de D. Maria Ana d’Áustria, D. Pedro era irmão de D. José I, com quem chegou a ter algumas divergências de opinião. D. João V investiu-lhe na dignidade de Grão-Prior do Crato, Senhor da Casa do Infantado (pertença dos segundos filhos dos reis de Portugal) e Cavaleiro da Ordem do Tosão de Ouro de Espanha. Tinha uma excelente relação com o pai. 

D. Pedro, ainda em vida do pai, começou a transformação da Casa de Campo da Quinta do Infantado em Palácio de Queluz. A sua relação nem sempre amistosa com D. José obrigou-o, no reinado do irmão, a passar longos períodos em Queluz, apesar de ter sido escolhido para marido da herdeira D. Maria Francisca, com quem contraiu matrimónio em 1760. Era 17 anos mais velho do que a esposa. 

Em 1777, D. Maria I ascendeu ao trono e iniciou-se um período chamado de “A viradeira”, em que a ação de Pombal foi criticada e este afastado da Corte. D. Pedro III esteve ao lado da esposa, ouvindo as queixas dos “inimigos” do Marquês, estando disposto a ir mais longe na repressão ao antigo governante. Contudo, D. Maria I não quis manchar a imagem do pai e não avançou mais fundo nas acusações. 

D. Pedro era muito religioso e, por isso, defendeu os Jesuítas, que haviam sido expulsos pelo Marquês de Pombal em 1759, afirmando que nunca esqueceria “os bons ensinamentos e instruções que eles me deram”. Foi um passo importante para a restauração da Companhia de Jesus. D. Pedro tinha uma grande influência sobre a sua esposa, embora se tenha mantido neutro e longe da governação. 

A 24 de Outubro de 1779, D. Pedro lançou a primeira pedra da Basílica da Estrela, em cumprimento de uma promessa feita por D. Maria I, caso lhe fosse concedida descendência varonil, o que aconteceu com o nascimento de D. José, Príncipe do Brasil, em 1761. D. Pedro morreu a 25 de Maio de 1786. Tinha 69 anos. Jaz no Panteão dos Braganças em São Vicente de Fora. D Pedro III foi cognominado de o Edificador pelas obras feitas em Queluz e na Basílica da Estrela e como o Capacidónio, pois dizia “capazeidóneo” a alguém “capaz” e “idóneo”. 

Atualmente precisamos de homens preocupados com a cultura e com o património, que procurem preservar o nosso passado e perpetuar a memória dos grandes feitos que Portugal praticou ao longo de séculos de história. O património deve ser encarado não apenas como riqueza matéria, mas sobretudo como cultural e arquitetónica. Devíamos ter sempre presente as nossas raízes patrimoniais! 

É preciso viver o passado para construir o futuro! 
Francisco Miguel Nogueira 

P.S. Esta crónica estará em destaque aqui blogue para dar oportunidade de todos os visitantes de darem a sua opinião sobre a mesma. A sua opinião é importante, PARTICIPE!

MEIO CRESCENTE - Ideias em movimento!

Investigação - Euipa da Universidade de Coimbra

(imagem retirada da internet)


Por que é que as células do coração deixam de comunicar entre si

A equipa de Henrique Girão, da Universidade de Coimbra, identificou, pela primeira vez, um mecanismo responsável pela desregulação da comunicação entre as células. A descoberta pode ter implicações importantes nas doenças cardíacas. Publicados na revista Molecular Biology of the Cell, estes resultados do estudo demonstram que a proteína ubiquitina assume o papel principal na degradação de uma outra proteína – a conexina-43 , que assegura a comunicação rápida e eficaz entre a maioria das células, contribuindo para o funcionamento normal de órgãos e tecidos, explica um comunicado da Universidade de Coimbra. No caso do coração, estes canais de comunicação asseguram a propagação rápida de um sinal, que está na origem do batimento cardíaco. Assim, alterações na comunicação entre células cardíacas, mediada pela conexina-43, poderão estar na origem de várias patologias, como a doença coronária, a insuficiência cardíaca, arritmias e enfarte. 

Os investigadores identificaram o mecanismo responsável pela remoção da conexina-43 da membrana das células, e posterior eliminação, resultando numa diminuição, ou ausência, da comunicação entre as células. Condições que contribuam para uma maior degradação da conexina-43 podem estar na origem de patologias que envolvam uma diminuição da comunicação intercelular. Por exemplo, esta degradação é activada quando as células ficam privadas de nutrientes, o que acontece quando não chega sangue suficiente aos tecidos. “Os resultados obtidos neste estudo abrem caminho para o desenvolvimento, no futuro, de novas abordagens terapêuticas que previnam ou impeçam a eliminação destes canais e, deste modo, assegurem uma correcta comunicação entre as células”, diz Henrique Girão, referindo-se à importância da conexina-43 no funcionamento do coração. 

O estudo, que teve a participação de cardiologistas do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC), entre outros, foi feito em células em cultura. Agora, o trabalho vai prosseguir em ratos sujeitos a isquemia cardíaca (a paragem ou insuficiência de fornecimento de sangue ao coração), para se estudar o impacto e as implicações desta descoberta no desenvolvimento de doenças cardíacas. O objectivo é também perceber como é que alterações da comunicação intercelular “contribuem para o aparecimento e desenvolvimento de outras doenças, como o cancro e a diabetes”, diz Henrique Girão: “Começámos por estudar o coração, porque é um modelo de excelência, onde a desregulação da comunicação tem implicações mais imediatas, mas a nossa intenção é prosseguir estes estudos no contexto de outras doenças.” 

Créditos: Público/Ciências

MEIO CRESCENTE - Ideias em movimento!

Campanha Banco alimentar

(imagem retirada da internet)



Banco Alimentar retoma recolha de alimentos online 

Depois da inauguração em Maio do ano passado, o Banco Alimentar contra a Fome volta a abrir portas ao seu canal online para dar as boas-vindas a nova vaga de alimentos. A campanha de recolha de donativos alimentares pela internet arranca já na próxima quinta-feira, dia 24 de Maio, e estende-se até ao dia 3 de Junho.

Para os fiéis aos métodos tradicionais, a acção online vai decorrer em simultâneo com a recolha habitual de alimentos nos supermercados, que terá lugar nos próximos dias 26 e 27 de Maio. Para que os doadores saibam em que géneros alimentares se vai transformar o seu dinheiro, o portal disponibiliza um contador de doação por alimento, que é apresentado em tempo real.

Os preços dos alimentos correspondem ao custo mais baixo conseguido pela Federação Portuguesa de Bancos Alimentares no mercado nacional e o pagamento pode ser feito por Visa ou por ATM ou homebanking. Em todos os casos, os doadores recebem um comprovativo da transacção via e-mail. Entre os géneros alimentares contemplados na doação estão o arroz, leite, açúcar, salsichas, atum, azeite e óleo, por serem bens sem excedentes alimentares e que conseguem ser facilmente armazenados.

O portal do Banco Alimentar foi inaugurado em Maio de 2011, e, nas duas campanhas realizadas nesse ano recolheu um total de 162 toneladas de alimentos num valor aproximado de 185 mil euros.

Créditos: SOL/Sociedade

MEIO CRESCENTE - Ideias em movimento!

domingo, 20 de maio de 2012

Crónicas 10 minutos - Fragmentos escritos

Imagem retirada AQUI


Boas ideias – Parte I

As boas ideias não têm idade, apenas têm futuro 
(Robert Mallet)

Durante o meu dia-a-dia passo bastante tempo a navegar a internet, por razões pessoais e profissionais. Nesse mundo virtual encontramos um pouco de tudo e nem sempre do melhor. Por isso, boas ideias são raras e cativam-me. Não só porque vão de encontro aos meus interesses, mas também porque são a concretização da ideia que alguém um dia teve. Sim, porque isto de passar do esboço à realidade não é tão fácil quanto se possa pensar. É um caminho árduo, repleto de obstáculos. Mas uma boa ideia, germinada na altura certa, pode dar muito fruto. Ou então, pelo menos pode dar muito gosto e prazer a quem a congeminou. 

Elogiando as ideias que alguns tiveram, umas mais originais do que outras, partilho convosco os caminhos que percorro frequentemente no mundo virtual, ideias concretizadas que têm muito que se lhe digam. 

1. Postcrossing (http://www.postcrossing.com
Indo beber ao bookcrossing que muitos conhecem, o postcrossing tem crescido e trazido consigo uma visão mais alargada do mundo através de um objeto tão simples quanto o postal. A ideia é simples. Envia um postal para alguém que não conhece, algures no mundo e em troca recebe um postal de outro desconhecido que pode estar no outro lado do mundo. E com este gesto tão simples vai conhecendo melhor o mundo que te rodeia, um postal de cada vez. Já ando nestas andanças há uns quantos anos e posso afirmar que a fórmula não envelhece. E continua a ser um prazer ter a caixa postal cheia. 

2. Goodreads (http://www.goodreads.com) 
Goodreads é um dos maiores sites dedicados exclusivamente aos livros e aos leitores. Funciona de forma simples: criamos uma conta de membro e vamos adicionando livros que já lemos às nossas prateleiras. Podemos criar listas de livros que queremos ler e ver o que os outros andam a ler. 
A missão deste site é ajudar as pessoas a encontrar e compartilhar os livros que amam. Ao longo do caminho, pretendem contribuir para a promoção da leitura e aprendizagem em todo o mundo. 

3. Winkingbooks (http://www.winkingbooks.com
A winkingbooks é uma plataforma de troca de livros gratuita que funciona com pontos. Quantos mais livros registar, mais pontos tem. Com esses pontos pode escolher livros que outros usuários adicionaram. Assim livra-se dos livros que tem em casa a encher de pó e adquire outros que lhe interessem. Isto tudo a custo quase zero (só tem de pagar o envio do seu livro e com a tarifa editorial o seu valor é insignificante). Outro vício cá em casa, que muitas alegrias me tem trazido. 

4. Foodgawker (http://foodgawker.com/
O foodgawker é uma galeria de fotos que permite visualmente pesquisar e descobrir novas receitas, técnicas e ingredientes para inspirar as nossas veias culinárias. Publicam fotografias de receitas elaboradas e publicadas por bloguers de todo o mundo. Para ter acesso à receita é só clicar na foto, que esta reencaminha para o post de onde foi tirada originalmente. Uma ideia de nos fazer salivar. 

Um mercado virtual de apenas peças homemade ou vintage. Uma espécie de ebay artesanal. Qualquer um pode abrir a sua loja virtual e vender os produtos que produz, desde que satisfaçam alguns requisitos. Serve também como montra, onde podemos comprar peças que nos interessam. Eu tenho lá uma lojinha e já comprei umas coisinhas também. 

Na próxima edição falarei sobre outras ideias, um pouco diferentes destas mas também muito interessantes. Vemo-nos lá. 

Seja você mesmo, seja livre! 
Crónica de Márcia Leal 

P.S. Esta crónica estará em destaque aqui no blogue até a próxima crónica para dar oportunidade de todos os visitantes lerem e darem opinião sobre a mesma. O seu comentário é importante, PARTICIPE! 

MEIO CRESCENTE - Ideias em movimento!

Professor da Universidade do Minho recebe prémio

(imagem retirada da internet)


Professor da UM vence prémio internacional na Qualidade

O português Paulo Sampaio, professor da Escola de Engenharia da Universidade do Minho, recebe este domingo, dia 20, a Feigenbaum Medal, pelos seus contributos na área da Qualidade. A cerimónia decorre na ASQ World Conference on Quality and Improvement, em Anaheim, Califórnia, nos EUA. Atribuída pela American Society for Quality (ASQ), a Feigenbaum Medal é a maior distinção internacional no domínio da Qualidade destinada a reconhecer anualmente uma pessoa com menos de 35 anos que se tenha destacado pelo seu contributo para o progresso na área e cujo trabalho resulte num benefício distinto para a humanidade.

Segundo a ASQ, este galardão é atribuído a Paulo Sampaio “pela sua dedicação excecional, em início de carreira, ao domínio pessoal da profissão da qualidade, pela busca entusiasta no aumento e expansão do conhecimento na área e pelo seu empenho em reforçar, no seu país, a aplicação dos métodos e princípios da qualidade”. É a segunda vez que um português recebe este prémio, depois de, em 1998, ter sido reconhecido Pedro Saraiva, atualmente professor catedrático da Universidade de Coimbra. 

Investigador tem várias distinções e cargos 

Paulo Sampaio, bracarense de 33 anos, é licenciado em Engenharia e Gestão Industrial e doutorado em Engenharia de Produção e Sistemas pela UMinho. É professor auxiliar do Departamento de Produção e Sistemas da UMinho e investigador do centro Algoritmi, sendo também docente convidado em diversos cursos de pós-graduação. Preside a Associação Portuguesa para a Qualidade - Região Norte (vice-presidente nacional), é o representante português da ASQ, presidente da comissão instaladora da Rede de Investigadores da Qualidade, membro de comissões técnicas do Instituto Português para a Qualidade, consultor e formador na área da qualidade e cofundador da spin-off GESTA. 

O investigador já venceu três prémios na categoria Melhor Artigo da 'Student Technical Paper Competition', inserida na ASQ World Conference on Quality and Improvement. A sua tese de doutoramento, 'Estudo do Fenómeno ISO 9000: origens, motivações, consequências e perspectivas', foi eleita como Melhor Trabalho de Investigação em 2008 pela Associação Portuguesa para a Qualidade. Em novembro de 2011 foi reconhecido pela ASQ como uma das “40 Novas Vozes Mundiais da Qualidade”. Paulo Sampaio é orador regular em conferências nacionais e internacionais, tem variados livros e artigos científicos publicados, integra equipas de I&D na área da qualidade e orienta diversos trabalhos de mestrado e doutoramento na área da qualidade. 

Créditos: Correio do Minho

MEIO CRESCENTE - Ideias em movimento!

Perdidos e achados de 2011

(imagem retirada da internet)



Muletas e dentaduras entre os mais de 30 mil objectos perdidos em 2011 

Dentaduras e muletas são alguns dos artigos que continuam a surpreender quem trabalha nos Perdidos e Achados da PSP, onde diariamente chegam centenas de objectos, apesar de os agentes garantirem que os portugueses estão «a perder menos» com a crise.

O serviço da PSP dos Olivais é o destino de quase metade de todos os bens encontrados no país. Em 2011, a PSP e a GNR recolheram mais de 30 mil peças, das quais mais de 14 mil foram entregues naquela secção lisboeta. Todos os dias aparecem pessoas a tentar resgatar bens perdidos. Só no ano passado, os agentes dos Olivais receberam mais de três mil chamadas e atenderam, ao balcão, cerca de 3.500 pessoas. «A maioria dos perdidos são carteiras com documentos, mochilas, sacos com roupa ou livros, mas também existem objectos estranhos como dentaduras e objectos íntimos», conta à Lusa José Martins Cabral, chefe de secção. Um outro agente, que ouvia a conversa, acrescenta: «E muletas. Não percebo como é alguém perde umas muletas e não dá conta... São os milagres dos Perdidos e Achados», conclui sorridente.

Todos os dias chegam ali novos carregamentos. As acanhadas instalações de Perdidos e Achados guardam mais de dez mil artigos. No armazém, os bens estão «desarrumados» pelas prateleiras, catalogadas com os meses do ano. Nas prateleiras de «Inverno», destacam-se os casacos, cobertores e chapéus-de-chuva, enquanto as malas de viagem e carrinhos de bebés enchem as estantes destinadas aos achados entregues no verão. Apesar da quantidade de objectos esquecidos, o chefe Martins Cabral acredita que os portugueses estão «mais cuidadosos»: «No último ano e meio, nota-se que com a crise as pessoas têm mais responsabilidade, estão a perder menos coisas».

No entanto, os bancos de autocarros e carruagens do metropolitano continuam a ser depósitos diários de bens esquecidos, como aconteceu com o saco de mão de Manuela Esteves. Assim que percebeu que não tinha a mala, Manuela saiu de casa, em Olival Basto, e dirigiu-se confiante ao serviço da PSP. «Encontrei tudo, não faltava nada. Estava lá o bilhete de identidade, as chaves de casa, o dinheiro e uns comprimidos. Eu não contava com o dinheiro. Fiquei muito feliz porque afinal ainda há gente séria», diz animada Maria Esteves, de 70 anos. Nem todos têm a mesma sorte. Depois de inspeccionar cuidadosamente uma enorme caixa de madeira, onde a polícia guarda centenas de molhos de chaves, Hélder Santos perde a esperança: «Vinha com alguma expectativa mas não encontrei as chaves do carro. Paciência», desabafa, abandonando as instalações.

Estes agentes estão mais habituados a dar boas notícias. Além de darem objectos aos proprietários, os polícias devolvem também a quem as acha. É que, segundo a lei, os bens não reclamados no prazo de um ano, podem ser entregues a quem os achou, se pedirem para ser «fiéis depositários». Esse é o trabalho do agente principal Vítor Pinto que analisa listagens de nomes com a missão de enviar cartas a anunciar que passaram a ser legalmente donos dos objectos achados. «Normalmente são coisas de valor», explica Vítor Pinto, dando como exemplo, peças de ouro, telemóveis ou computadores.

Todos os outros bens não resgatados são leiloados. No início deste mês, a polícia leiloou 470 lotes e agora, todo o dinheiro angariado vai ser entregue aos serviços sociais da PSP.

Créditos: Lusa/SOL/Vida

MEIO CRESCENTE - Ideias em movimento!

sábado, 19 de maio de 2012

Crónicas 10 minutos: "Fragmentos escritos" está de volta

(imagem retirada da internet)



Amanhã está de volta a crónica "Fragmentos escritos"

Esperemos a vossa opinião sobre a mesma.


Cumprimentos
Albertina Gouveia


MEIO CRESCENTE - Ideias em movimento!

Conselhos para a gestão da imagem

(imagem retirada da internet)


7 conselhos para a gestão da imagem

Em todas as profissões existem normas de diversa ordem que no meu ponto de vista devem ser cumpridas diariamente, em especial no relacionamento com colegas, clientes e parceiros. Os profissionais liberais têm, naturalmente, um conjunto de liberdades inerentes ao exercício da atividade como, por exemplo, o horário de trabalho, devendo contudo respeitar, de igual forma, um conjunto de regras. Quando se negligencia o cumprimento de certos preceitos, aquilo que acaba por acontecer é transmitir-se uma imagem pouco cuidada e muito pouco profissional.

Por isso, partilho sete sugestões que cada um poderá ajustar à sua realidade e às necessidades que tem, no seu quotidiano, reforçando que o objetivo é sempre a melhoria e o sucesso.

1. Primeira impressão: tal como o conceito refere é a impressão que deixamos nos demais, após os segundos iniciais de um contacto. É evidente que as nossas oportunidades não caem por terra se a falharmos, mas acredito que as dificuldades serão maiores. Seja pontual, sorria e cuide da sua aparência.

2. Cumprimentos: promova boas interações junto dos que o rodeiam. Isso passa por cumprimentar todos, bastando para o efeito dar a saudação. Nisto os americanos são o povo que conheço que melhor atua. Em qualquer contexto lá estão a proferir “Good morning, how are you” e a esboçar um sorriso. Junto de clientes e parceiros prefira o aperto de mão aos beijos no rosto.

3. Imagem: não é preciso ser-se um seguidor da última tendência da estação ou usar a marca “x” que custa uma fortuna. Basta apresentar-se com asseio, rigor e ajustar as suas possibilidades e opções ao que lhe é favorecedor. Considere ainda que na maioria das situações sé preferível ter roupa a mais do que a menos, nomeadamente agora que o calor finalmente parece ter chegado.

4. Cartão de visita: é um instrumento de comunicação chave para qualquer profissão. Além de disponibilizarem de forma clara e eficiente informação sobre quem somos e o que fazemos, ajudam na manutenção dos contatos junto dos potenciais clientes. Um pormenor a não descuidar!

5. Gadgets: todos nós vivemos na dependência, maior ou menor, dos aparelhos eletrónicos como o telemóvel e o computador. Até aqui tudo certo. O que não é aconselhável é o seu uso indiscriminado em formação, em reuniões ou em locais públicos. Especialmente com som. Os contatos profissionais só podem ser interrompidos para falar ao telemóvel se realmente existir uma urgência (exemplo um familiar doente!). E tenha em mente que reunir com uma pessoa presencialmente passando-se o tempo inteiro a olhar para o ecrã do computador enquanto se conversa é desagradável!

6. Salvaguarda da informação: ajuste ao contexto o que é acertado e correto partilhar. Em determinados ambientes e com a generalidade dos clientes, o mais adequado é ficar por temas de conversa neutros, profissionais ou de cultura geral. Deixe os temas delicados para as pessoas que fazem parte do seu ambiente pessoal.

7. Gestão financeira: a relação que cada pessoa faz da sua vida económica é estritamente pessoal. Contudo, em contexto profissional, e até social, somos postos à prova nas mais variadas situações. Por exemplo, acontece com regularidade, alguém ir buscar um café. O acertado, na maioria dos casos e na conjuntura atual, é cada um pagar o seu. Mas existem pessoas generosas que se oferecem para num dia acautelar o pagamento. Pois bem, amanhã será o nosso dia de retribuir a atenção. Podemos e até devemos ser “Tio Patinhas” (no bom sentido…) mas estar sempre à espera que os outros paguem, não transmite uma boa imagem e este é um assunto muito sensível.

Adicionalmente, reforço a importância de se proferir, em todos os quadrantes da nossa vida, as palavrinhas mágicas “se faz favor” e “obrigado”, pois não passaram de moda!

Escrito por Susana de Salazar Casanova
Créditos: Revista Sábado

MEIO CRESCENTE - Ideias em movimento!

As Melhores comidas de rua pelas quais vale a pena esquecer a dieta





Pastel de Belém é das melhores "comidas de rua" segundo a Lonely Planet

São 11 as especialidades do mundo selecionadas pela site de viagens Lonely Planet para integrar a lista das "Melhores comidas de rua pelas quais vale a pena esquecer a dieta". Entre elas, está o pastel de Belém. A Lonely Planet, maior editora de guias de viagens do mundo, decidiu criar na sua página da internet uma lista com as melhores especialidades de rua vendidas em roulotes, cafés, bancas ou mercados, por esse mundo fora. Chamaram-lhe "As 11 melhores comidas de rua pelas quais vale a pena esquecer a dieta ", que é como quem diz, se visitar algum destes locais tem de provar este pitéu, não interessa se está preocupado com as calorias ou o diâmetro da sua cintura.

Entre as escolhas dos jornalistas está, talvez, o mais popular doce português: o pastel de Belém. Na realidade, a distinção é atribuída aos pastéis de nata, no geral, mas o bolo criado pela Antiga Confeitaria Belém é citado como sendo o mais "sublime" dentro do género. O típico gelado italiano ou as salsichas alemãs com caril são também distinguidos. Mas há sabores mais exóticos como o Takoyaki (prato japonês que consiste em pedaços de polvo envoltos numa bola de massa frita polvilhada com molho de algas e cebola) ou o Kelewele, petisco típico do Gana (pedaços de banana-pão madura, temperadas com sal, pimenta e gengibre que depois são fritas em óleo até caramelizarem).

No dia em que visitar alguns destes países, não se esqueça das sugestões. E, sempre que vier a Lisboa, vá a Belém provar os famosos pastéis. Se não for tão rígido, felizmente, pastéis de nata há por todo o país, só precisa de sair de casa e ir ao café mais próximo.

Créditos: Revista Visão

MEIO CRESCENTE - Ideias em movimento!