segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Made in Português!

(imagem retirada da internet)


Universidade de Lisboa é 2.ª na produção científica



A Universidade de Lisboa está em 2.º lugar no ranking ibero-americano de 2014 que mede a produção científica das instituições superiores. A lista é baseada em dados quantitativos relativos a publicações e citações de artigos científicos realizados entre 2008 e 2012. Nos primeiros 40 lugares estão ainda seis instituições nacionais de ensino superior. O ranking foi criado pela SCImago que é constituída um grupo de investigadores do Conselho Superior de Investigações Científicas da Universidade de Granada, em Espanha, que se dedica à análise de informações.

A lista inclui mais de 1.636 instituições de ensino superior da América Latina, Espanha, Portugal e Andorra. Estes resultados surgem depois do processo de fusão entre a Universidade de Lisboa e a Universidade Técnica de Lisboa que no ranking do ano passado se situavam nas posições 26.º e 14.º respetivamente.
Em comunicado o Reitor da Universidade de Lisboa, o Professor António Cruz Serra, revela que o resultado divulgado pela SCImago é “muito positivo e muito satisfatório, que nos enche de orgulho”, esperando que a Universidade mantenha este posicionamento ao longo dos próximos anos dado que a investigação vai continuar a ser uma prioridade. Segundo os resultados da quinta edição do ranking, o top 40 inclui também a Universidade de Coimbra, a Universidade Nova de Lisboa, a Universidade do Minho, a Universidade de Aveiro e a Universidade do Porto. De um modo geral, todas as universidades portuguesas melhoraram a sua posição em relação ano passado.
De destacar ainda que as principais instituições espanholas ficaram atrás da Universidade de Lisboa. Em primeiro lugar na lista surge a Universidade de São Paulo, no Brasil, e na terceira posição encontra-se a UniversidadeNacional Autónoma do México.
Notícia sugerida por Maria da Luz e Maria Manuela Mendes


Goa: Soprano portuguesa em destaque em festival indiano

A soprano Lourdes Martins vai estar em destaque no Festival de Música do Monte, em Goa, na Índia. Aquela que é a 12ª edição do evento tem início esta sexta-feira, prolongando-se até domingo, na Capela da Nossa Senhora do Monte. "Nascida em Itália, com formação brasileira e antepassados goeses", a portuguesa faz parte do coro do teatro da ópera de Turim e tem vindo a colaborar com o La Scala, de Milão. Agora, a artista vai estar em destaque no evento anual, indo atuar acompanhada por uma orquestra de câmara (Child's Play), conduzida pelo maestro argentino Santiago Lusardi Girelli. "Estamos à espera que seja um momento alto", afirma o delegado da Fundação Oriente, Eduardo Kol de Carvalho, à Lusa. "Estão reunidas todas as condições para um bom espetáculo". 
De maneira a "tirar partido" do pôr-do-sol, o Festival de Música do Monte arranca às seis da tarde locais, no exterior da capela, erguida num "lugar paradisíaco, com uma vista soberba sobre a antiga cidade de Goa, onde ainda se podem ver os vestígios da presença portuguesa arquitetónica de então". "Além de ser uma manifestação cultural a que os goeses e estrangeiros já se habituaram, o festival foi criado no sentido e com o objetivo de preservar minimamente em boas condições a capela", afirma o responsável, segundo o qual o evento "obriga as autoridades a voltar a pintar e a limpar toda a área e a restabelecer um pouco aquilo que eram as condições primitivas após a recuperação do edifício". Durante três dias, o festival oferece essencialmente música e dança oriunda da Europa e da Índia. "Devia ser também de outras partes da Ásia, mas até hoje não conseguimos cumprir esse objetivo para que seja um encontro entre a música do oriente e do ocidente", reconheceu.
Para já, o público resulta de "um pouco de tudo", havendo muitos estrangeiros - que não são turistas ocasionais mas antes pessoas que residem em Goa por uma determinada temporada -, também indianos e, claro, os goeses, a maioria católicos, face à "grande tradição de música erudita".


Portugueses criam motor de pesquisa de talentos

Dois portugueses criaram o primeiro motor de pesquisa de perfis e talentos para as empresas. A Goocvs é uma plataforma que permite que as entidades empregadoras e os candidatos comuniquem sem perdas de tempo. A funcionar desde Dezembro de 2013, a plataforma conta já com 5.798 perfis registados e 250 empresas aderentes.
João Lima e Pedro Oliveira são os autores da GooCvs cujas pesquisas de candidatos atingem em média as 6.500 visualizações diárias. São pesquisas tanto de empresas recrutadoras como de empresas empregadoras. Para usar o GooCvs, o utilizador tem apenas de criar uma conta e um perfil. É possível definir um 'username' e uma 'password' mas também há a opção de criar uma conta através dos dados do Facebook. O preenchimento do perfil, com as respetivas competências e experiências profissionais, é a fase mais importante, pois é o que aparece nas pesquisas quando uma empresa procura candidatos.

30% das pesquisas feitas por empresas estrangeiras

Já as empresas têm a opção de recorrer a filtros que auxiliam na escolha do país e grau académico durante a pesquisa do candidato. De acordo com o blogue da plataforma, cerca de 30% das pesquisas são efetuadas por empresas estrangeiras, sobretudo da Alemanha, França, Inglaterra, Angola e Brasil. Entre as pesquisas feitas por empresas estrangeiras, as profissões mais procuradas são nas áreas de engenharia e enfermagem.

Clique AQUI para aceder a plataforma.


Portugal distinguido com dois 'óscares' da gastronomia

A Academia Internacional de Gastronomia distinguiu o livro 'À Mesa em Mação' e o chef David Jesus, do restaurante Belcanto, com o Prémio de Literatura Gastronómica e Prémio Chef do Futuro, respetivamente. Na última edição daqueles que são mais importantes prémios da gastronomia mundial, Portugal foi duplamente reconhecido, com um livro e um chef a constarem da lista de referências daquela entidade internacional. O anuncio foi feito esta semana, após a Assembleia Anual da Academia Internacional de Gastronomia, na última semana de Janeiro, em Paris. Para receber o 'Prix de la Littérature Gastronomique' (Prémio de Literatura Gastronómica), o júri elegeu a obra de Armando Fernandes, cujo título é 'À Mesa em Mação - Carta Gastronómica'. Segundo a Academia Portuguesa de Gastronomia, citada pela Câmara Municipal de Mação, o livro impressionou "os jurados pela profundidade do estudo gastronómico-social-antropológico de grande valor científico e cultural”. O mesmo foi lançado em 2012 pela autarquia e contempla os principais sabores e saberes da gastronomia do concelho de Mação.


A obra é resultado de um "acurado trabalho de pesquisa junto da população, sobretudo dos habitantes mais antigos, fonte privilegiada de saber". O objetivo era "perceber o que se comia antigamente, no dia-a-dia e nos dias de festa, através da recolha de muitas dezenas de receitas de norte a sul do concelho". A ideia surgiu como uma "necessidade de reforçar a identidade daquele território e, acima de tudo, como uma forma de preservar aquilo que foi ciado pelos antepassados, desde as panelas de barro ou ferro com os produtos que tinham à sua disposição". 
Destaque ainda para os produtos oferecidos por aquela região e que são "fatores determinantes para a criação dos pratos que sempre se comeram nas mesas dos maçaenses, distinguindo-os de outras regiões". "Este é um momento de enorme orgulho e extrema satisfação para Mação e todos os Maçaenses", refere Vasco Estrela, presidente da Câmara Municipal de Mação. "Este é, sem dúvida, um reconhecimento justo de um intenso trabalho de pesquisa, de infinitas conversas com os mais antigos, aqueles que realmente sabem as verdadeiras e autênticas receitas do passado que fazem da nossa gastronomia uma gastronomia ímpar."Para além de Armando Fernandes e da sua obra gastronómica, também David Jesus, chef do restaurante Belcano, em Lisboa, levou Portugal ao mais alto nível da gastronomia internacional. O "jovem talentoso e dedicado" foi distinguido com o Prix Chef de l'Avenir (Prémio Chefe do Futuro), pela "responsabilidade que tem de, diariamente, apresentar a mais sofisticada e interessante cozinha portuguesa". 
A Academia Internacional de Gastronomia, citada na página do Facebook de José Avillez, proprietário do Belcano, diz ainda que a equipa que forma com David Jesus "constitui um exemplo extraordinário de capacidade criativa baseada, sempre, em produtos, receitas e hábitos nacionais, sendo o seu trabalho altamente reconhecido interna e externamente". 


Projeto com selo luso cria livros de conversas online

Às vezes, sem darmos conta, estamos a escrever a nossa história nas conversas que trocamos com aqueles de que mais gostamos, na Internet. Para perpetuar as mensagens enviadas e recebidas que, cada vez mais, tendem a marcar os caminhos da vida de muitos, Fred Rocha, juntamente com quatro amigos, criou o Memeoirs. Trata-se de um livro personalizado, em que a história é aquela contada nas mensagens que trocámos com alguém. Os autores somos, portanto, nós próprios. "A ideia é proporcionar às pessoas que trocam e-mails e mensagens online uma forma física, palpável e mais duradoura de guardar essas conversas", diz o co-fundador, de 32 anos, ao Boas Notícias. "Nas relações de longa distância, por exemplo, normalmente as mensagens trocadas entre o casal são bastante profundas. Cinco anos depois, quando casam, gostam sempre de reviver aquilo que partilharam por escrito, como se fazia antigamente com as cartas", acrescenta. "Assim, em vez de irem revirar a caixa do correio ou de irem ao Facebook à procura daquela mensagem e daquela frase, vão ter isso registado em livro". 

Perpetuar memórias e guardá-las em papel

Tudo começou em 2011 quando Fred, depois de passar algum tempo na Bélgica e de travar conhecimento com amigos de outras nacionalidades, voltou para Portugal e manteve o contacto via e-mail. "Tornámo-nos os melhores amigos, mas à distância", conta o especialista em Engenharia Eletrotécnica e Computadores. "Continuámos sempre a escrever muito uns aos outros e a trocar informação sobre tudo e mais alguma coisa. Até que chegou uma altura que, ao ver que tínhamos escrito tanto e partilhado tanta coisa, pensámos realmente em fazer um livro com isso", conclui. A ideia não ficou por ali. Aquilo que estava a acontecer com eles acontecia, certamente, com muitas outras pessoas, que encontravam na Internet uma forma de manter o contacto e a proximidade. Mesmo separados geograficamente, o grupo formado por três portugueses, um italiano e uma irlandesa decidiu 'deitar mãos à obra' e lançar aquela que viria a ser a primeira versão do Memeoirs. 
A fase experimental deu, desde logo, para perceber o público-alvo da inovadora aplicação que transformava em livro as conversas trocadas online: casais e famílias. Foi, precisamente, com base nessas estatísticas que os cinco amigos se dedicaram à renovação da plataforma para, depois, a lançar de forma definitiva e generalizada aos quatro cantos do mundo. Em Setembro de 2013, eis que é divulgada a versão final desta aplicação, onde "qualquer pessoa pode facilmente, num processo 100% automático, criar o livro que vai guardar, eternamente, as mensagens trocadas com outra pessoa".

Uma história, duas vidas, um livro... 

Para tal, basta aceder ao site, fazer o registo e autorizar a Memoires a aceder ao e-mail ou ao Facebook para fazer o download das mensagens correspondentes ao contacto e intervalo de tempo indicados pelo utilizador. De forma automatica, a aplicação vai distribuir os textos pelas páginas do livro, de forma cronológica, onde os capítulos são as estações do ano: Verão, Outono, Inverno e Primavera. Os últimos passos passam por escolher o estilo que se pretende dar ao livro, personalizar o seu aspeto com base nas sugestões padrão apresentadas, o tipo de capa (dura ou mole) e dar o OK para a Memeoirs imprimir a versão final do livro que o utilizador acabou de criar. O exemplar único é, depois, enviado para o cliente, independentemente da região do globo onde vive.


Mais de 70% dos clientes são dos EUA

Com um mínimo de 30 e um máximo de 450 páginas, o Memeoirs, para já, só trabalha com e-mail. No entanto, Fred revela ao Boas Notícias que a ligação ao Facebook e a aplicações como a Whatsapp estão prestes a concretizar-se, tal como a possibilidade de ilustrar o livro com imagens. Os preços, esses, vão desde os 40 euros, capa mole, a 60 euros, capa dura. Sem sair da frente do ecrã e a partir de qualquer ponto do planeta, o processo atravessa a Europa, desde a sede da empresa, em Itália, até ao Reino Unido, onde é impresso e encaminhado para a morada indicada pelos utilizadores. Mesmo com a sua internacionalização, a Memeoirs já conseguiu consolidar grande parte do seu público, com 70% a 80% dos clientes a serem norte-americanos.

Conheça mais sobre o Memeoirs AQUI e acompanhe todas as novidades na sua página de Facebook AQUI.
Artigo sugerido por Maria da Luz



Jovem português vence prémio 'Ensaio Filosófico 2013

José Rodrigues foi distinguigo pelo Royal Institute of Philosophy, no Reino Unido, com o prémio de 'Ensaio Filosófico 2013'. O trabalho "There Are No Good Objections to Substance Dualism", do jovem português, vai agora ser publicado na prestigiada revista internacional 'Phylosophy'. O anúncio foi feito pela Universidade de Lisboa, onde José Gusmão Rodrigues é aluno, estando, atualmente, a tirar a licenciatura em Filosofia, na Faculdade de Letras. O estudante é ainda membro do grupo de investigação LanCog, do Centro de Filosofia da Universidade de Lisboa. O galardão internacional é atribuído pelo Royal Institute of Philosophy, no Reino Unido, que distingue os melhores ensaios filosóficos do ano. Na edição de 2013, as honras vão para o jovem luso, juntamente com Mariam Thalos, da Universidade do Utah, nos EUA, com o artigo 'The Grammar of Experience'. Os dois ensaios vão ser publicados, ainda este ano, na revista de maior referência a nível mundial na área - 'Philosophy'.


Fotografia: Dois portugueses na final de prémio mundial

Há dois fotógrafos portugueses entre os pré-selecionados pelo júri dos prestigiados Sony World Photography Awards 2014, um dos maiores concursos mundiais de fotografia. De entre cerca de 140.000 candidaturas, oriundas de 166 países diferentes, Filipe Condado e Alexandre Manuel foram selecionados em duas categorias a concurso. A escolha foi feita por um painel de especialistas da indústria da fotografia, que atribuiu ainda uma Menção Honrosa a oito imagens da autoria de fotógrafos portugueses, nas categorias abertas a entusiastas. Em sete anos de história dos prémios, a edição de 2014 foi aquela que contou com o maior número de candidaturas. Entre as cerca de 140.000 propostas, oriundas de 166 países diferentes, as de Filipe Condado e de Alexandre Manuel foram nomeadas pelo júri para integrar o grupo de finalistas a concurso.


O conjunto de fotografias de Filipe Condado é, assim, um dos pré-selecionados para a categoria profissional de 'Natureza Morta', com a imagem do recheio de uma casa abandonada em Lisboa. Por seu lado, o trabalho de Alexandre Manuel integra a categoria aberta de 'Arquitetura', destinada a entusiastas do ramo da fotografia, graças à captação de forma inovadora dos ângulos de um edifício. Os Sony World Photography distinguem, todos os anos, o melhor da fotografia contemporânea internacional, sendo que todas as imagens que compõem os trabalhos dos fotógrafos portugueses vão, agora, ser exibidas na Somerset House, em Londres, de 1 a 18 de Maio. Os vencedores das categorias Abertas, onde concorre Alexandre Manuel, serão anunciados no dia 18 de Março, em que o prémio é o mais recente equipamento de imagem digital da Sony para cada um. 
Além disso, os vencedores das categorias Abertas são considerados para o título de Fotógrafo do Ano do Concurso Aberto dos Sony Photography Awards, a ser anunciado numa cerimónia de gala a realizar em Londres, a 30 de Abril. Na mesma cerimónia são ainda revelados os vencedores das catorze categorias profissionais a concurso.
Conheça a lista completa de nomeados para a final dos Sony Photography Awards 2014 AQUI.
Notícia sugerida por Maria Pandina


Souto de Moura em destaque no jornal Financial Times

A participação na exposição "Sensing Spaces", na Royal Academy of Arts, em Londres, serviu recentemente de mote a uma entrevista a Eduardo Souto de Moura publicada na passada sexta-feira pelo prestigiado jornal britânico Financial Times (FT). De acordo com a publicação, o arquiteto português é "um dos maiores" de Portugal e mesmo "um dos poucos grandes arquitetos da modernidade". Eduardo Souto de Mora foi um dos sete criadores de várias nacionalidades (entre os quais o também português Álvaro Siza Vieira) escolhidos para integrar esta mostra londrina cujo objetivo é, como o Boas Notícias avançou em Agosto, ajudar os visitantes a redescobrir a qualidade da arquitetura, dando-lhes a oportunidade de tocar nas instalações arquitetónicas e interagir com as mesmas.
No âmbito da iniciativa, o arquiteto português "reproduziu" o interior de duas das enormes portas da Royal Academy of Art, dando origem a duas estruturas que "se erguem como arcos triunfais elegantes", descreve Edwin Heathcote, jornalista do Financial Times que entrevistou Souto de Moura a propósito destas instalações. Souto de Moura optou, portanto, por uma solução minimalista, "à semelhança do seu mentor, Álvaro Siza Vieira (com quem partilha um escritório no Porto)", realça Heathcote. Segundo o repórter, "do mais pequeno mercado municipal a um estádio de futebol em Braga - talvez o melhor anfiteatro construído desde o tempo dos Romanos - os edifícios de Souto de Moura têm de ser experienciados para ser compreendidos".
"A sua simplicidade e minimalismo não são desenhados para a cultura da Internet ou das sessões fotográficas", acrescenta o jornalista do FT, a quem Souto de Moura explicou estas caraterísticas como sendo um resultado natural da evolução da história da arquitetura, que "é apenas isto, uma redução progressiva do material". "Os arquitetos erraram porque gastaram demasiado tempo a falar sobre os ignificado das coisas e não sobre as coisas em si mesmas", defendeu o arquiteto, que disse "não saber o que é o espaço".
"[Se não sei] como posso desenhá-lo? Mas sei o que é uma pedra e sei que com ela posso construir uma parede. Essa parede vai mudar o espaço. Com essa parede posso resolver um problema. E isto é o que a arquitetura pode fazer", afirmou Souto de Moura, assegurando que constrói "para resolver problemas - não para provocar emoções ou sensações". 
O arquiteto utilizou ainda o exemplo do estádio que desenhou para o SC Braga para provar que "ao reduzir as coisas, elas podem tornar-se algo diferente", apossando-se rapidamente e com entusiasmo de uma folha de papel. Em tom de brincadeira, dentro do rascunho da estrutura que apresentou ao jornalista britânico, acrescentou ainda dois adeptos a torcer pelas suas equipas: um inglês e um português. "Depois, adicionou números. 'Portugal 2, Inglaterra 1', disse-me com um sorriso malandro", recorda Heathcote no fecho da peça. "É assim que me sinto quando penso na arquitetura inteligente, universal e sofisticada de Souto de Moura e no crescente e desengonçado 'comercialismo' de Londres. Portugal 2, Inglaterra 1", conclui o jornalista.
Clique AQUI para aceder ao artigo completo publicado no Financial Times (em inglês)


Curta filmada na Ribeira vence festival espanhol

Uma curta-metragem que regista as aventuras dos jovens que mergulham da ponte D. Luis I, no Porto, para o rio Douro acaba de vencer o prémio “Curta do Ano”, no festival Promofest (Madrid). O trabalho foi distinguido entre mais de 600 curtas-metragens de vários países. O filme "Meninos do Rio", um projeto do realizador Javier Macipe Costa e da companhia de Teatro del Temple Audiovisuales, foi co-produzido com a portuguesa Riot Films. A rodagem decorreu entre o final de Agosto e o início de Setembro de 2013, na Ribeira do Porto, uma zona classificada como Património Mundial da Unesco. Paulo Castilho, da Riot Films, contou ao Boas Notícias que "a curta-metragem é registada num estilo documental mas trata-se de uma estória de ficção que, além dos saltos para o rio, reflete a situação sócio-económica daquela zona desfavorecida da cidade".
Na página do Facebook da curta-metragem, a equipa anuncia: “Queremos compartilhar com vocês a nossa alegria por termos sido premiados entre 600 curtas-metragens como 'Curta do Ano' no concurso da distribuidora "Promofest". Graças a esta vitória, a curta-metragem será enviada, pela Promofest, a 1.000 festivais de vários países. O produtor Paulo Castilho mostrou-se "muito satisfeito" pela atribuição deste prémio que, embora não tenha valor monetário, equivale a um investimento de 10.000 euros - o que dinheiro que seria necessário dispender para inscrever o trabalho em mil festivais.
Sobre o realizador espanhol, Paulo Castilho elogia a sua "sensibilidade enquanto cineasta, tendo sobretudo em conta que Javier tem apenas 26 anos de idade". O produtor português adianta que, em breve, será divulgado o 'teaser' da curta-metragem que tem uma duração de cerca de 13 minutos. A curta-metragem, além de contar com a produtora portuguesa Riot Films, tem o apoio do Governo Regional de Saragoça (Espanha), da Associação de Turismo do Porto, da Douro Azul, da Porto Film Commission, do bar Maus Hábitos e da Associação de Bares da Zona Histórica.
Notícia sugerida por Maria Manuela Mendes

Créditos: Boas Notícias


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